28 de Setembro de 2008

 
 
     Estes 85 momentos da história do PCP são também momentos inseparáveis da luta dos trabalhadores e do Povo Português.(...)
 
 
III Congresso do PCP - (I Ilegal)
 
 
     De 10 a 13 de Novembro de 1943 - num momento em que os exércitos nazis ainda dominavam a Europa e a ditadura salazarista sufocava o País com métodos extremos de privação de liberdade - o PCP realiza o seu III Congresso - o 1º clandestino. As sessões decorrem na vivenda Vila Arriaga, no Monte Estoril - Cascais, com a presença de 17 delegados. São aprovados os documentos: "Unidade da Nação Portuguesa na Luta pelo Pão, pela Liberdade e Independência"; "O Partido e as Grandes Greves de 1942 e 1943"; "Tarefas de Organização"; "A Actividade do Grupelho Provocatório"; e "Pela Liberdade e pela Democracia, pela Salvação da Jovem Geração da Miséria Económica e Cultural".
     O III Congresso marca uma grande viragem na história do Partido. A partir daí - apesar das ferozes arremetidas da prisão e dos duros golpes sofridos - O PCP conseguiu garantir a estabilidade e a continuidade do seu trabalho de direcção, o constituiu uma das fontes dos seus êxitos, da sua capacidade e experiência política, da sua actuação e orientação.
     Neste Congresso o PCP afirmou o princípio, desde então rigorosamente cumprido, de garantir o máximo respeito pelos métodos democráticos na vida interna do Partido.
 
 
     "A juventude desempenha um importante papel no movimento de unidade nacional antifascista. A juventude traz ao movimento antifascista a sua audácia, a sua fogosidade, o seu entusiasmo.
     "[...] Mas seria um erro considerar o movimento antifascista da juventude somente sob este aspecto da sua participação no movimento de unidade nacional. A juventude tem interesses próprios a defender, tem reivindicações próprias a formular. Devemos fazer todos os esforços para criar em Portugal amplos movimentos juvenis, movimentos e lutas que visem defender os interesses próprios da juventude."
         (in Informe Político)
 
     "Hoje podemos constatar que o nosso Partido se tornou um Partido nacional pela sua organização e pela influência crescente nas nossas organizações entre as massas. Hoje, o nosso Partido pode contar já com uma centena de organizações locais e regionais e, nos grandes centros, com umas dezenas de celulas de empresa."
         (in Informe sobre Tarefas de Organização)
 
     "É necessário lançarmo-nos decididamente a uma acção em larga escala para converter os Sindicatos Nacionais, de organismos defensores dos interesses do patronato, em organismos defensores dos interesses da classe operária."
         (in Resolução sobre a Questão de Organização)
 
    
publicado por subterraneodaliberdade às 01:36
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