29 de Setembro de 2008

 
 
               Não hei-de morrer sem saber
               qual a cor da liberdade.
 
               Eu não posso senão ser
               desta terra em que nasci.
               Embora ao mundo pertença
               e sempre a verdade vença,
               qual será ser livre aqui,
               não hei-de morrer sem saber.
 
               Trocaram tudo em maldade,
               é quase um crime viver.
               Mas, embora encondam tudo
               e me queiram cego e mudo,
               não hei-de morrer sem saber
               qual a cor da liberdade.
 
Jorge de Sena    
(1919-1978)    
 
 
 
publicado por subterraneodaliberdade às 19:47
pesquisar neste blog
 
Setembro 2008
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
17
24
27
arquivos
Nota Subterrânea
Os artigos públicados da autoria de terceiros não significa que o subterrâneo concorde na integra. Significa que são merecedores de reflexão.
links
blogs SAPO