19 de Julho de 2011

O PCP realizou hoje uma Audição sobre as consequências do Programa de privatizações que o governo quer levar a cabo, que representa um dos mais significativos ataques aos sectores estratégicos do estado e ao desenvolvimento do país.

Na sequência de vários anos de um processo de privatizações que entregou importantes empresas do sector público a detentores privados, o acordo assinado por PS, PSD e CDS, continuado no Programa de Governo já discutido na Assembleia da República, avança com um extenso programa de privatizações, atingindo um conjunto alargado de sectores e áreas de actividade.

 

 

Fonte: PCP

publicado por subterraneodaliberdade às 13:46
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18 de Julho de 2011

Armando Castro,

Economista, advogado, investigador, professor da Faculdade de Economia do Porto, de que foi Presidente do Conselho Directivo, Armando Castro deixou uma vasta obra publicada, com centenas de trabalhos nos domínios da História, Economia Teórica e Aplicada e Teoria do Conhecimento.
Grande lutador antifascista, corajoso e sempre solidário, era militante comunista desde 1935, destacando-se como um revolucionário coerente até à data do sua morte, ocorrida no dia 16, com 80 anos de idade.
A Direcção da Organização Regional do Porto do PCP, evocando a memória de homem da ciência e da cultura e cidadão exemplar que foi Armando Castro, lembra que este perfil lhe mereceu ter sido galardoado com várias distinções, entre as quais a Medalha de Ouro da Cidade do Porto.
Em mensagem de pesar enviada à família de Armando Castro, o Secretariado do Comité Central do PCP afirma que «o país e a cidade do Porto perdem um português e homem de cultura com uma enorme grandeza intelectual e humana, mas o património da sua vida e da sua obra continuarão a inspirar todos quantos se batem pelo progresso da ciência e da cultura e pela sua estreita vinculação com o progresso social e humano.»
Por sua vez, a direcção do Sector Intelectual de Lisboa do PCP, lembrando a vastíssima obra científica de Armando Castro, atribui-lhe a responsabilidade pela formação de gerações de economistas e destaca «o impacto da sua militância pelas grandes causas da resistência antifascista e da liberdade, a que dedicou toda a sua existência combativa».


Fonte: Jornal "Avante!"

publicado por subterraneodaliberdade às 13:38
15 de Julho de 2011

O demagogo
 

Logo que foram sendo conhecidos os nomes dos ministros que hoje integram o Governo do PSD/CDS-PP, percebeu-se rapidamente que, relativamente a alguns deles, estava montada toda uma campanha a partir dos media, no sentido de valorizar a participação de alguns ditos independentes, apresentados como técnicos competentes, sem responsabilidades na crise que o País atravessa, libertos de pressões partidárias, com uma visão menos formatada das causas e sobretudo com soluções para os problemas.

 

  

Fonte: Jornal "Avante!"

publicado por subterraneodaliberdade às 20:32
14 de Julho de 2011

AS TAREFAS DOS COMUNISTAS

 

Governantes e propagandistas da política de direita dizem todos os dias que «isto está mau» e que «isto vai piorar» – verdades que dispensavam enunciação, tão conhecidas são, por experiência própria, da imensa maioria dos portugueses.

É claro que o que pretendem com isso é banalizar essa realidade, fazê-la aceitar como coisa natural, mais do que isso, inevitável e, portanto, sem remédio... – sabendo que essa é a melhor forma de preparar o terreno para prosseguirem a política que conduziu o País à situação actual e para aplicar as sinistras medidas decretadas pela troika ocupante e aceites de cócoras pela troika colaboracionista.

 

 

Fonte: Jornal "Avante!"

publicado por subterraneodaliberdade às 13:53
13 de Julho de 2011

O abismo da crise e a questão da soberania

 

M ultiplicam-se os sinais de ulterior degradação da situação internacional. A espiral da crise que assola os pólos da tríade capitalista empurra o mundo para novas situações explosivas de consequências imprevisíveis. Perante o vórtice da contaminante toxicidade financeira, redobra de virulência a agenda exploradora e hegemónica do imperialismo. O intervencionismo e a desestabilização alastram a países e regiões inteiras do planeta.

Correndo contra o tempo, os EUA e a NATO projectam a uma escala inaudita a sua força militar global. Mas a urgência da crise transporta também no bojo o desenvolvimento das contradições e elementos de rivalidade inter-capitalista que não cessam de socavar os pilares da concertação.

Duas décadas depois da desagregação da URSS adensa-se a incerteza. Pese embora o frenesim da cavalgada contra os direitos do trabalho e a soberania dos povos, a verdade é que os «dilemas» da crescente incapacidade sistémica do capitalismo em assegurar a reprodução da mais-valia se mantêm. Como confessa um executivo da alta finança, vivemos «tempos estranhos e perigosos» em que «tudo é possível» (FT.com, 04.07.11).

 

 

Fonte: Jornal "Avante!"

publicado por subterraneodaliberdade às 13:46
12 de Julho de 2011

(In)utilidade

 

Costuma dizer-se, e não certamente por acaso, que presunção e água benta cada um toma a que quer. Sucede no entanto que isto dos ditados populares tem que se lhes diga, seja porque há muito por aí quem não dê ponto sem nó ou porque simplesmente mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo. Veja-se o caso de Fernando Nobre, o «independente» que salta de partido em partido (não todos, não todos...) como pulga em cão com sarna (sem desprimor), que depois da malograda candidatura a Belém decidiu treinar um pouco mais a independência no seio do PSD, apresentando-se não só como cabeça de lista por Lisboa mas também e desde logo como candidato a presidente da Assembleia da República. Dito de outro modo, uma vez que não fora para Belém iria ao menos para S. Bento sentar-se no cadeirão da presidência, no lugar da segunda figura do Estado, à espera – quem sabe? – que o destino lhe permitisse vir um dia a substituir Cavaco sem mais incómodos de submissão ao veredicto popular.

 

 

Fonte: Jornal "Avante!"

publicado por subterraneodaliberdade às 13:09
11 de Julho de 2011

A cobardia enquanto forma de honestidade

 

Num daqueles desabafos bacocos que profere quando está mais à vontade, Cavaco Silva confessou que não copiava na escola «por ter medo de ser apanhado». É a sua versão do velho ditado segundo o qual «vergonha não é roubar. Vergonha é roubar e não poder fugir».

Como sempre que este género de pessoas fala com o coração mais perto da boca, o que dizem acaba por adquirir um significado mais amplo do que a simples afirmação que estão a fazer. Essa atitude contém todo um programa de acção política.

 

 

Fonte: Jornal "Avante!"

publicado por subterraneodaliberdade às 13:47
10 de Julho de 2011

Lutar agora para construir o futuro
 

Passado o momento eleitoral, a poeira da demagogia e da ocultação da verdade, por parte dos partidos do sistema capitalista, sobre o que vai acontecer aos portugueses e a Portugal com a aplicação das medidas impostas pela troika estrangeira FMI/BCE/UE e apoiadas pela troika nacional PS, PSD e CDS-PP, já começa a assentar.

 

 

Fonte: Jornal "Avante!"

publicado por subterraneodaliberdade às 15:38

 

II Congresso
 
Dando expressão às orientações traçadas pelo I Congresso, o PCP insiste na necessidade da unidade de acção dos trabalhadores face ao perigo fascista e, nesse sentido, procura estabelecer uma frente com a CGT. Contudo, as posições anticomunistas dos anarco-sindicalistas, ali dominantes, impedem a unidade - e continuarão a impedi-la à medida que o perigo fascista avança. Em 28 de Maio ocorre o golpe militar que instaura a ditadura.
O II Congresso realiza-se em 29 e 30 de Maio de 1926, na Cooperativa Caixa Económica Operária, em Lisboa. Presentes 105 delegados representando 54 organizações (17 de Lisboa, 14 do Porto e 23 de diversos pontos do País); 3 federações (Lisboa, Porto e Beja), a Fracção Comunista Sindical e a Fracção do Socorro Vermelho Internacional. Em debate estão os Estatutos do Partido e o Relatório da Comissão Central. O Congresso aprova uma Moção apelando à unidade dos trabalhadores face à acção repressiva previsível.
Com efeito, a ditadura desencadeia uma forte vaga repressiva contra os comunistas e as organizações e militantes democráticos e sindicais. Centenas de dirigentes operários e militantes comunistas são presos. Em 1927 a Sede do PCP é definitivamente encerrada.
O Partido, sem quadros com a experiência e a preparação política e ideológica que a situação exigia - e, para além disso, afectado por traições e deserções - vive um período de grande desorientação e desorganização.
A verdade é que a instauração da ditadura fascista colocara às forças políticas existentes desafios e exigências que punham à prova as suas concepções e tácticas, forçando-as a encontrar, nas novas condições, as novas armas e os novos caminhos para a luta revolucionária.
A realidade viria a mostrar que apenas um partido se mostraria à altura desses desafios e exigências: o Partido Comunista Português.
 
Moção aprovada pelo: II Congresso do PCP:
 
 "O II Congresso Comunista Português reunido na sua sessão de encerramento, considerando:
    que o movimento insurrecional que a acaba de produzir-se em Portugal representa de facto o triunfo da reacção fascista;
    que para a sua eclosão e para a sua vitória contribuíram todos os partidos burgueses;
    que os intuitos que animam os novos assaltantes do poder se dirigem muito especialmente contra o proletariado, para salvar a situação difícil em que se debate o capitalismo;
 
resolve:
    chamar a atenção dos trabalhadores e dos seus organismos a fim de se criar uma acção comum contra a atroz reacção que, sem dúvida, os novos governantes vão desencadear sobre o país e atingirá de preferência o operariado para entregá-lo manietado de pés e mão aos exploradores do seu esforço."
 
Estes momentos da história do PCP são também momentos inseparáveis da luta dos trabalhadores e do Povo Português.
 

Fonte: 85 Momentos de vida e luta do PCP - Edições Avante!

publicado por subterraneodaliberdade às 15:35
09 de Julho de 2011

Uma das três conhecidas empresas de notação financeira – a Moody´s – acaba de colocar Portugal no patamar lixo, cortando em quatro níveis o rating do país. Consideram os títulos da nossa dívida pública sem valor e, portanto, remetidos para o caixote do lixo financeiro.
Fizeram-no no mesmo dia em que o governo do PSD/CDS-PP tinha decidido pôr fim às golden shares, isto é, aos direitos especiais do Estado em empresas estratégicas como a PT, a GALP e a EDP e escassos dias após a aprovação do programa do Governo e do anúncio de novas medidas de austeridade que juntaram ao longo pacote que os partidos da troika nacional – o PS, o PSD e o CDS – servilmente subscreveram no acordo com a troika estrangeira do FMI e da União Europeia. Fizeram-no com o pretexto de que é previsível a necessidade de um segundo empréstimo, nomeadamente pelo facto de o crescimento económico do país poder ser mais fraco do que o esperado.

 

 

Fonte: PCP

publicado por subterraneodaliberdade às 16:30
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08 de Julho de 2011

O salário mínimo nacional – e naturalmente o seu aumento – constitui um elemento essencial e decisivo no combate aos baixos salários e à pobreza em geral. Estes foram os princípios que estiveram na base da sua criação pela Organização Internacional do Trabalho em 1970, através da Convenção 131, determinando que o seu valor devia ser fixado tendo em conta, em primeiro lugar as necessidades dos trabalhadores e das suas famílias.

 

 

Fonte: PCP

publicado por subterraneodaliberdade às 13:48
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06 de Julho de 2011

Revelações
 

O XIX Governo constitucional de Passos Coelho estreou-se com o incumprimento de uma promessa e duas decisões algo reveladoras.

A promessa consistiu em dar à posse um Executivo com 36 secretários de Estado, contra os 20 e poucos garantidos em campanha eleitoral, o que revela alguma agilidade a saltar das promessas em andamento, trazendo-nos à memória os governos anteriores de José Sócrates.

As decisões chegaram de carreirinha e também elucidativas.

 

  

Fonte: Jornal "Avante!"

publicado por subterraneodaliberdade às 13:36

Chantagem sobre a Grécia
 

O Conselho Europeu de 23/24 de Junho foi bem ilustrativo da natureza de classe da União Europeia e de como as suas instituições e políticas estão inteiramente ao serviço do grande capital e das grandes potências e, mais especificamente, ao serviço do grande capital financeiro (cada vez mais corrupto, especulativo e parasitário) e das ambições da Alemanha. E confirmou o que de há muito bem sabemos: que a ruptura com o processo de integração capitalista que, do Tratado de Roma aos objectivos da «Estratégia Europa 2020» e ao «Pacto para o Euro Mais», vem reforçando o seu carácter neoliberal, federalista e militarista é necessária para defender as aquisições civilizacionais de décadas de duras lutas populares.

 

  

Fonte: Jornal "Avante!"

publicado por subterraneodaliberdade às 13:36
05 de Julho de 2011

O mundo dos ricos
 

As firmas Merryl Linch e Capgemini publicam anualmente o World Wealth Report (Relatório sobre a riqueza mundial). De facto, este relatório não é bem sobre a riqueza mundial. É sobre uns quantos que concentram essa riqueza nos seus bolsos.

Dividem-se em duas categorias: os HNWI (high net worth individuals, indivíduos com elevado rendimento líquido individual: igual ou superior a 1 milhão de dólares) e os UHNWI (ultra high net worth individuals, indivíduos com ultra elevado rendimento líquido individual: igual ou superior a 30 milhões de dólares).

 

 

Fonte: Jornal "Avante!"

publicado por subterraneodaliberdade às 13:41
04 de Julho de 2011

Branco é...
 

A notícia de que uma conhecida jornalista, que deteve até há algum tempo responsabilidades de edição política num dos principais canais de televisão, assumiu funções na área da comunicação do governo não é condição bastante para causar surpresa. Poder-se-ia até dizer, citando um conhecido provérbio popular, que pela força das evidências da cor dos ditos continua a não ser desmentido que branco é galinha o põe.

 

 

 

Fonte: Jornal "Avante!"

publicado por subterraneodaliberdade às 13:47
03 de Julho de 2011

 

 

 

I Congresso do PCP

 

Em 10 e 11 de Novembro de 1923, realizou-se o I Congresso do Partido, cujas sessões tiveram lugar no Centro Socialista Português e no Sindicato do Pessoal da Marinha e Cordoaria Nacional, em Lisboa.

Os 118 delegados, representando 33 organizações partidárias ("comunas") de Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, São Manços, Beja, Tomar, Torres Novas,  Amadora e Barcarena, discutiram e aprovaram as Teses, que tinham sido previamente publicadas no jornal O Comunista e submetidas a debate nas respectivas organizações.

Para além dos Estatutos, de uma Resolução sobre a Organização do Partido e do Programa de Acção, o Congresso aprovou ainda uma Resolução sobre a Questão Agrária. Esta, longamente debatida, avançou como objectivo, em matéria de propriedade agrícola, que " o camponês detenha a terra que possa fazer frutificar com o seu braço". O Congresso aprovou também uma moção sobre as condições de trabalho dos operários agrícolas: "Estando em vigor actualmente a lei das 8 horas de trabalho para a classe operária e sendo os trabalhadores rurais também assalariados, propomos que se reclame desde já ao governo burguês o cumprimento dessa lei para os rurais."
Os delegados debateram igualmente a repressão desencadeada pelo governo republicano contra os militantes operários e sindicais e manifestaram a sua solidariedade aos militantes comunistas e sindicais presos, muitos dos quais enviaram saudações ao Congresso.
O perigo do fascismo e a análise das suas causas foi outro tema abordado pelo I Congresso - e foi apontada, como condição indispensável para lhe fazer frente com êxito, a necessidade da unidade da classe operária.
 
Extractos do "Programa de Acção do PCP"
 
"[...] o proletariado deve, na sua multiplicação reconstrutiva e demolidora, combater a burguesia nas suas próprias instituições de classe, políticas e económicas. Por isso, preconiza a acção parlamentar, não como uma acção primordial e essencial, mas como uma acção conveniente para o exercício permanente da crítica e do combate à organização social de hoje e ainda como um meio de propaganda e difusão das ideias comunistas."
"Sendo o PC de opinião que é preciso conquistar a mulher para a causa da Emancipação Humana, empregará todos os esforços para criar uma organização comunista feminina, defendendo desde já o princípio da igualdade dos salários para os dois sexos, na mesma espécie de trabalho, o direito de participação das mulheres no combate pelas reivindicações políticas e económicas dos trabalhadores e a unificação dessa reivindicação para os dois sexos."
 
Estes momentos da história do PCP são também momentos inseparáveis da luta dos trabalhadores e do Povo Português.
 
Fonte: 85 Momentos de Luta e Vida do PCP
publicado por subterraneodaliberdade às 15:27

Inevitável, só a luta!
 

Na véspera e no dia das eleições, dando seguimento a uma linha de identificação e de apoio com o rumo de declínio nacional imposto ao País nas últimas décadas e de incentivo aos partidos da política de direita para que assumissem em conjunto a submissão às imposições da troika, o Presidente da República exerceu uma inaceitável chantagem sobre os eleitores ao afirmar que quem não votasse – sendo que o sr. Presidente não se coibiu de expressar que esse voto estava como que limitado aos partidos da troika –, não poderia, após as eleições, ter opinião ou até protestar face ao mais que certo agravamento da situação económica e social do País.

 

  

Fonte: Jornal "Avante!"

publicado por subterraneodaliberdade às 15:26
02 de Julho de 2011

Os razoáveis
 

Rui Machete foi entrevistado pela Antena 1, na passada semana. Falemos sobre isso. Talvez seja necessário começar por situar o cavalheiro e a situação.

Quanto a Rui Machete, é, sempre foi, um homem do capital. Não por acaso, para além de diversas pastas governamentais acumulou a sua actividade de homem de leis com a administração de empresas (incluindo a Presidência do Conselho Superior do BPN) e com a Presidência da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, não se querendo discorrer aqui sobre esta nebulosa estrutura, sobre as suas actividades, sobre os seus objectivos, sobre os financiamentos que distribuiu.

 

  

Fonte: Jornal "Avante!"

publicado por subterraneodaliberdade às 23:01

 

TEMPO DE RESISTIR E DE LUTAR

 

A política de direita, ao longo dos seus longos trinta e cinco anos de vida,  tem recorrido a múltiplos malabarismos para fingir que não é o que é: uma política de classe, ao serviço dos interesses do grande capital, praticada por sucessivos governos do PS e do PSD - sozinhos, de braço dado ou com o CDS/PP atrelado.

 

 

Fonte: Jornal "Avante!"

publicado por subterraneodaliberdade às 20:55
01 de Julho de 2011

Estamos hoje a debater o Programa de um novo Governo, no início de uma nova legislatura. Mas se o Governo é novo, se a Legislatura é outra, a verdade é que a política que se apresenta é como vinho velho azedo em casco novo!
É a velha política de direita com 35 anos que em sucessivos governos se posicionou ao serviço dos grandes grupos económicos.

É a velha e estafada política de uma submissão às orientações de uma União Europeia ao serviço das suas principais potências e dos seus grupos económicos, que asfixia as economias periféricas, promove a concentração do poder e se afasta cada vez mais da promessa da coesão económica e social.

  

 

Fonte: PCP

 

publicado por subterraneodaliberdade às 13:57
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29 de Junho de 2011

 

Nesta conferência de imprensa queremos expressar a nossa oposição clara aos principais diplomas legislativos aprovados neste Conselho, com destaque para todo o pacote sobre a “governação económica” incluindo a regulamentação obrigatória para o chamado “semestre europeu”, o aprofundamento do PEC e o Pacto euro mais, o reforço do sistema de sanções com diversos processos de multas para os Estados-Membros que não cumpram as normas e novas exigências da Comissão e do Conselho, designadamente na elaboração e execução dos orçamentos nacionais e de outras políticas macro-económicas.

 

 

 

Fonte: PCP

publicado por subterraneodaliberdade às 13:37
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«Candidatadas»
 

«Vou ouvir, como é próprio, os órgãos internos do PSD e amanhã apresentaremos um novo candidato» .

Foi com estas palavras que Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro indigitado, justificou anteontem na Assembleia da República a derrota algo ridícula, e sem dúvida humilhante, sofrida por si próprio e o seu partido, ao ver recusada, por duas vezes consecutivas, a candidatura à presidência da AR em que pessoalmente se empenhara.

 

 

Fonte: Jornal "Avante!"

publicado por subterraneodaliberdade às 13:36
28 de Junho de 2011

 

O Programa de Governo apresentado à Assembleia da República confirma a gravidade das políticas que a coligação PSD/CDS pretende aplicar no país. Embora em muitas áreas não explicite todas as medidas e orientações previstas no acordo com a troika, o Programa de Governo apresentado hoje confirma a submissão de todas as políticas do executivo às imposições da União Europeia e do FMI, condicionando e sobrepondo-se a todas as decisões nas várias áreas de governação.

 

 

Fonte: PCP

publicado por subterraneodaliberdade às 21:54
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27 de Junho de 2011

Rivalidades
O grande capital financeiro está a pôr-se a salvo
 

A crise dos centros mundiais do capitalismo agrava-se rapidamente. O desastre que se avizinha, e a incapacidade do imperialismo o evitar, acirra todas as contradições e rivalidades, num «jogo do empurra» de consequências imprevisíveis.

 

 

Fonte: Jornal "Avante!"

publicado por subterraneodaliberdade às 13:49
26 de Junho de 2011

 

 

Os primeiros comunistas presos

 

Ao longo dos quase cinquenta anos de ditadura, os comunistas foram o alvo preferencial do fascismo. A imensa maioria dos presos que, durante quase meio século, encheram as cadeias fascista era composto por militantes do PCP - o único partido que ousou fazer frente à ditadura, o grande partido da resistência antifascista.

Bem cedo se iniciou a perseguição e prisão de militantes comunistas, ainda na 1ª República. E, na repressão aos movimentos grevistas de protesto operário e às iniciativas de carácter progressista, antes mesmo do golpe de 28 de Maio de 1926, já os militantes comunistas eram o principal alvo das forças repressivas dos vários governos repúblicanos.

O registo das primeiras prisões de membros do PCP remonta o dia 1 de Setembro de 1921. Nesse dia, as Juventudes Comunistas promoveram uma campanha de agitação, com afixação de cartazes nas ruas e nas fábricas de Lisboa, comemorando o Dia Mundial da Juventude Comunista. São presos 12 jovens - Armando dos Santos, Guilherme de Castro, Joaquim José Godinho, Armando Ramos, Sebastião Lourenço, Manuel da Silva Costa, Jorge da Silva Pinheiro, Joaquim Rodrigues, José Madeira Rodrigues, Manuel Francisco Roque Júnior, Matias José Sequeira e José de Sousa (Coelho). Primeiro enviados para a Cadeia do Limoeiro, são depois transferidos para o Forte São Julião da Barra, donde serão libertados na sequênica da insurreição militar de 19 de Outubro desse ano.

 

Estes momentos da história do PCP são também momentos inseparáveis da luta dos trabalhadores e do Povo Português.

 

Fonte: 85 Momentos de Vida e Luta do PCP - Edições "Avante!"

publicado por subterraneodaliberdade às 16:27
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