30 de Maio de 2010

300 000 foi o número de manifestantes da grandiosa manifestação convocada pela CGTP-IN. Foi este o número de manifestantes que deram expressão ao seu descontentamento e que a comunicação social ao serviço do capital quis omitir e vulgarizar, dando mais importância a notícias sem significado nenhum como: a entrevista do Cristiano Ronaldo (Público) ou o conflito entre jogadores da selecção nacional (Correio da Manhã).

 

300 000 foi o número de trabalhadores dos mais diversos sectores de actividade, de todo o país, de várias idades, homens e mulheres que disseram Não! À política de direita preconizada pelo Governo do PS que pretende impor a fragilização social e económica dos trabalhadores e do povo português e sujeitar os interesses nacionais ao interesse do capital.

 

300 000 foi número de manifestante que fizeram desta grande manifestação, uma das maiores desde o 25 de Abril, o culminar das mais diversas manifestação de protesto na rua e locais de trabalho, que não são notícia, mas são sinais claros do crescente descontentamento sentido pelos trabalhadores.

 

300 000 foi número de manifestantes que não querem só o derrube deste governo, como afirmava um preocupado dirigente da UGT por não conseguir iludir mais os trabalhadores, está enganado, as exigências dos trabalhadores está muito para além disso, exigem a ruptura com esta política de direita que tanto os tem prejudicado.

 

300 000 foi o número de manifestantes que exigem: melhores salários; trabalho efectivo e o fim da precariedade; um horário de trabalho e a contratação colectiva; o combate sério ao desemprego com o desenvolvimento da nossa economia; serviços públicos de qualidade; defesa do serviço nacional de saúde e uma escola pública de qualidade.

 

300 000 foi o número de manifestantes que fizeram da manifestação de 29 de Maio um marco da luta pela defesa dos interesses dos trabalhadores, não só pela grandiosidade do número, mas pela atitude, pela determinação e combatividade, pela energia e alegria que o desfile produziu e, essencialmente, pela clareza da mensagem e do seu significado político: a ruptura com a política de direita.

publicado por subterraneodaliberdade às 23:26
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