A CDU a
crescer!
Sessão Pública em
Famalicão
Centenas de apoiantes estiveram
ontem na Sessão Pública da CDU, em Famalicão, em que intervieram o candidato
Carlos Azevedo, também eleito na Assembleia Municipal de Famalicão e o cabeça de
lista da CDU, Agostinho Lopes.
Depois de uma animada festa com o
Grupo Cantares da Terra, os candidatos subiram ao palco para relembrar a
necessidade e a importância do voto na CDU.
Carlos Azevedo, que foi eleito na
Assembleia de Freguesia de Vermoím, lembrou que “o que está em causa nestas
eleições é decidir entre os três PS, PSD e CDS que assinaram o acordo com a
Troika do FMI, UE e BCE, e que portanto têm o mesmo programa, defendem as mesmas
ideias e farão a mesma política, e do outro lado a CDU, a força protagonista de
um projecto alternativo, sustentado na recusa dessa submissão nacional que
representou a ingerência do FMI e da UE em Portugal, e na defesa da soberania
nacional”.
O cabeça de lista da CDU encerrou o
comício lembrando a obra que a CDU tem na defesa das populações de Famalicão.
“Foi a CDU” afirmou, “e não PS ou PSD que apresentou um Projecto de Resolução
sobre a VIM, e que depois o CDS veio a copiar. E que, em dois Orçamentos de
Estado propôs a sua requalificação, que os outro chumbaram. Foi a CDU que
defendeu a indústria têxtil, contra a abertura das fronteiras sem qualquer
controlo ou taxas aduaneiras. Foi a CDU que defendeu a co-geração, produção de
energia a partir da actividade industrial, que o PS queria eliminar, o que seria
desgraçado para as empresas, e designadamente as empresas do sector têxtil.”
Animado pelo apoio popular crescente
qO candidato da Coligação PCP-PEV lembrou ainda “o compromisso de defender a
construção da Variante Famalicão-Trofa, proposta já apresentada por diversas
vezes no Orçamento de Estado, mas sempre recusada pelo PS e PSD.”
O deputado da CDU desafiou os
presentes a questionarem-se sobre duas coisas essenciais. “A primeira é como é
que foi possível o país chegar a este estado. Depois de 50 mil milhões de fundos
da União Europeia, de 35 mil milhões de euros de privatizações, como é possível
estejamos nesta situação difícil a que chegamos?” E pediu para que as pessoas se
lembrem que nem todos estão em dificuldades. Que “Os bancos, os grandes grupos
económicos, os Belmiros de Azevedo e os Américos Amorins, e uns tantos outros,
esses estão bem. Acumularam riqueza e bem estar à custa da maioria.”
A segunda questão é a de saber “quem
são os responsáveis por esta situação. E devemos perguntar-nos se os que sempre
lutaram contra os baixos salários, contra o desemprego, contra os cortes nos
apoios sociais são responsáveis ou se são o PS, PSD e CDS que têm insistido
nessas políticas e caminhos”.
“Quando respondermos a estas
perguntas veremos que o que está em causa nestas eleições é castigar os
responsáveis e mudar de políticas. È que o País já não aguenta”, concluiu.